quarta-feira, 2 de julho de 2008

- PROJETO ILUMINAÇÃO PARA BANHEIRO

Esta proposta, assinada pelo lighting designer Guinter Parschalk, do Studio iX, garante boa iluminação tanto para os usos mais práticos do ambiente, como fazer a barba ou a maquiagem, até os mais relaxantes, caso da hidromassagem com cromoterapia. Um sistema de automação controla os circuitos independentes e permite vários cenários e combinações de luz.

1 - Luz geralLuminária embutida (modelo Lux, da Iluminar, à venda na Wall Lamps) com uma lâmpada fluorescente compacta FLC de 26 w e uma halógena AR70 de 50 w.

2 - CromoterapiaForro luminoso Sky (Lumini) com 32 lâmpadas fluorescentes T5 de 28 w (oito de cada cor: branco, azul, vermelho e verde). A regulagem por dimmergera diferentes cenários.

3 - Espelho iluminadoIdeal para a maquiagem e o barbear, a luz branca, indireta e difusa das quatro lâmpadas fluorescentes T5 de 28 w era pouca sombra.

4 - Forro luminosoFechado com vidro jateado, tem quatro lâmpadas fluorescentes T5 de 28 w para uma luz difusa e geral, e quatro spots halógenos PAR 30 de 35 w que auxiliam na maquiagem por reproduzir bem as cores. São ligados em circuitos independentes.

O jeito de usar a casa mudou muito nos últimos dez anos. Entraram em cena espaços integrados e com múltiplos papéis, que exigem uma luz mais dinâmica e flexível. Tudo isso aliado às inúmeras possibilidades proporcionadas pela automação.

Por isso os profissionais relutam em formular uma regra para cada ambiente. Mas, em linhas gerais, há basicamente três tipos de iluminação (e cada uma pode servir a diferentes funções: leitura, trabalho...).

A difusa, que ilumina todo o espaço, é indicada para escritórios, cozinhas e banheiros - locais que também podem beneficiar-se de pontosde luz direta, mais estimulante, para clarear só o plano de trabalho. E, por fim, a indireta com foco rebatido, que, dependendo do caso, gera luz difusa e traz aconchego e intimidade (recomendada para home theaters e quartos). "Além dessas, há ainda a luz de efeito, de caráter mais cênico, que trabalha com fachos e cores, e a de destaque, que focaliza objetos ou elementos arquitetônicos", explica a luminotécnica Vanessa Masson.

Como escolher entre tantos recursos? "Tudo depende da necessidade e do perfil dos moradores, dos acabamentos utilizados, das funções que serão cumpridas no ambiente e, claro, de quanto se pretende gastar", alerta Guinter Parschalk.

Fonte: Arquitetura & Construção

- PROJETO DE ILUMINAÇÃO PARA HOME THEATER

Centro social deste apartamento, o home theater foi desenhado para acomodar confortavelmente os amigos da família para uma sessão de cinema. A cena sugerida para receber os convidados antes da projeção emprega todas as luzes acesas, porém dimerizadas. Projeto de interiores de Jóia Bergamo, de São Paulo, e luminotécnico da Puntoluce.

1 - Destaques pontuaisEmbutidos (tipo de luminária inserida no forro) quadrados antiofuscantes, com lâmpada halógena AR70 de 50 w, iluminam os equipamentos de som e vídeo, a parede e os quadros.
2 - Destaque centralEmbutido mix retangular de alumínio pintado, com duas lâmpadas halógenas AR70 de 50 w, realça a mesa de centro.
3 - Luz geral e de leituraEmbutidos quadrados orientáveis com lâmpada dicróica de 50 w.

"Natural ou elétrica, a luz é um meio de comunicação. Oitenta por cento das informações que recebemos vêm através da visão", diz o lighting designer Guinter Parschalk, de São Paulo. Devido à sua variação de cor e intensidade ao longo do dia, ela interfere no organismo e garante nossa sobrevivência. "Por tudo isso, a iluminação não é um mero apêndice da arquitetura", constata o arquiteto Nelson Solano Vianna, consultor em conforto ambiental, de São Paulo.

O planejamento luminotécnico faz parte do projeto arquitetônico e, para fazê-lo, o arquiteto considera tanto as atividades exercidas no espaço quanto a incidência da luz natural. Nesse processo, ele pode contar com a consultoria de profissionais especializados, que dimensionam a captação e o controle da claridade, estabelecem os pontos e tipos de iluminação artificial necessários e, com isso, garantem eficiência energética e conforto para os moradores. O projeto de luminotécnica compõe-se de desenhos (plantas, cortes, perspectivas e detalhes) e memorial descritivo com as especificações de lâmpadas, luminárias e demais equipamentos. "Para conseguir instalações flexíveis e bem dimensionadas, a elétrica e a automação devem ser pensadas em conjunto com a iluminação e a arquitetura ou o projeto de interiores", alerta Vanessa Masson, luminotécnica da empresa paulista Wall Lamps.

Fonte: Arquitetura & Construção

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