Acesso a pessoas com deficiência
Visitas orientadas: 3032-2564/agendamento@mcb.org.br
Estacionamento: R$ 12,00 no dia da abertura; de terça a sábado, até 30 min., grátis; até 2 horas, R$ 8,00, demais horas, R$ 2,00; domingo: preço único, R$ 12,00.
Museu da Casa Brasileira
Av. Faria Lima, 2.705
Tel. 11 3032-3727 / 3032-2564
A exposição traz um panorama do design brasileiro do século XX aos dias atuais. Com curadoria do jornalista e arquiteto Pedro Ariel Santana, reúne 48 peças símbolos de um século de design, propõe uma discussão sobre a evolução do conceito de morar, da tecnologia e do uso de materiais ao longo do século passado.
A mostra tem como marco histórico a criação da marcenaria de Celso Martinez Carrera, em Araraquara (SP), no ano de 1909, para a produção em série, seis anos mais tarde, da cama Patente. Entre os destaques, uma das salas da exposição terá os móveis pioneiros da década de 1930 e de 1940: a cadeira de braços de metal, de John Graz; o revisteiro Leque, de Gregori Warchavchik; a cadeira em metal e percintas de couro, de Flavio de Carvalho; a cadeira para escritório, da fábrica Móveis Cimo; e a cadeira Três Pés, de Joaquim Tenreiro.
“No início do século passado é quando se começa a usar o móvel construído em série, e nossas peças passam a sofrer a influência dos movimentos europeus, como a escola Bauhaus, o art déco, o funcionalismo, o modernismo”, afirma o curador. Segundo ele, antes disso havia somente móvel colonial. De lá para cá, entre altos e baixos, a indústria nacional se consolidou e o móvel brasileiro ganhou identidade.
Com o impulso da construção de Brasília, houve uma época de ouro do mobiliário nacional nas décadas de 1950 e 1960. Na segunda sala da mostra é possível conferir o Bar-Z 10-8, de Zanine Caldas; a poltrona Bowl, de Lina Bo Bardi; a cadeira em palhinha, de Geraldo de Barros; a cadeira Paulistano, de Paulo Mendes da Rocha; a poltrona Dinamarquesa, de Jorge Zalszupin; e peças da marca Branco e Preto, de Carlos Milan e Miguel Forte. Para completar, a poltrona Mole, de Sergio Rodrigues, o primeiro brasileiro a ter um móvel premiado no exterior, em Milão.
A partir da década de 1990, os designers ganham visibilidade internacional, capitaneados pelos irmãos Campana. Na mostra, uma de suas mais famosas peças, a cadeira Vermelha está exposta. O mesmo espaço traz ainda peças dos anos 1970 e 80, como a cadeira Anel, de Ricardo Fasanello; a cadeira Peg Lev, de Michel Arnault; a espreguiçadeira de Oscar Niemeyer; o banco Ressaquinha, de Maurício Azeredo; e a cadeira Flexa, de Carlos Motta. Outro importante destaque são as peças construídas com madeira tombada, como uma cadeira de Hugo França e um bowl de Pedro Petry, ou obras de jovens talentos como Manuel Bandeira com sua cadeira Levita.
Além de móveis, a mostra exibe ainda objetos como o vaso O Beijo, de Mario Seguso, e luminárias como a Super Bossa, de Fernando Prado, a Essayage, de Baba Vacaro, e a Pirilampa, de André Wagner.
Na noite de abertura da mostra a revista Casa Claudia lança livro com título homônimo ao da exposição, trazendo o perfil de 83 profissionais e 500 peças, de Santos Dumont aos irmãos Campana.
Abertura e lançamento de livro: 6/7/10, às 19h30
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A revista CASA CLAUDIA já publicou quatro álbuns com o nome Design Brasil. A pesquisa para a elaboração desse conteúdo deu à redação um conhecimento sem igual sobre a criatividade, a produção e a evolução dos designers brasileiros. Agora, nasce o Design Brasil – 101 anos de história.
Um livro que reúne 84 designers e 400 produtos que exprimem a trajetória do desenho e das formas no nosso país. A edição bilíngue (e de peso) está à venda em livraria por R$ 99,90.
A revista organizou ainda uma exposição no Museu da Casa Brasileira que, até o dia 08 de agosto de 2010, leva ao público 48 peças símbolo de um século de design.
A curadoria da exposição, bem como a organização e edição do livro, ficam sob a tutela do jornalista e arquiteto, Pedro Ariel Santana, redator-chefe de CASA CLAUDIA. O livro tem ainda patrocínio da Vitrine Casa Fortaleza, da Electrolux, da Todeschini e da Saccaro.
Seguidores da revista Casa Claudia no Twitter concorrerão a 15 visitas monitoradas à exposição no MCB. E os leitores que forem membros da Comunidade Casa Claudia poderão também participar de um Concurso Cultural que tem como prêmio cinco livros Design Brasil – 101 anos de história.
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